Sopra uma brisa leve e calma, e, a cortina da janela balança.
Meu coração bate ligeiro. Em compasso de espera dança; nem aflito, nem matreiro.
Soa a campainha. É um novo dia que se inicia.
É a luz que se irradia cobrindo o mundo, as sombras, a alma...
Ainda que tardia, é a luz, é a fé.
Toca fundo na solidão.
Tudo resplandece em raios de brilho e esplendor.
Fantasia? Qual nada. É a vida, é o amor.
Soa um apito. Som estridente ecoa neste mundo fechado.
Acorda do sonho encantado. A realidade, mesmo que vazia, é preenchida
por um toque de música a brilhar.
Ecoa um murmúrio de sorrisos; gargalhar festivo de crianças a comemorar.
Chuva de fé, raio de luz, trovão de ninar.
Meu coração bate descansado. Um sono calmo experimenta ao repousar.
Soa um sonho prateado.
A brisa leve, ligeira, vem e descortina o seu acordar.
É brilho, é beleza, é luz.
Clarão intenso, que por todo o sempre irá nos acompanhar.
Vera Z Albuquerque
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