segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PERDOAR

“Se deixarmos a mágoa entrar em nossos corações pela porta
da frente, a felicidade sairá pela porta dos fundos.”

Quando temos um ressentimento, quase sempre queremos vingança.
Na realidade, porém, a forma eficaz de nos sentirmos satisfeitos é o
oposto da vingança. 
Perdoar não significa ceder, mas esquecer. Quando perdoamos,
deixamos de estar emocionalmente agrilhoados à pessoa que nos fez mal.
O perdão nos liberta do pesadelo com o outro.
As pessoas poderão se sentir mais poderosas quando cheias de raiva, mas
o ato de perdoar incute uma sensação de poder muito maior.
Quando perdoamos, recuperamos nosso poder de escolha.
Não importa se o outro merece perdão; importa que nós merecemos ser
livres. Depois de termos perdoado, rimos mais, temos sentimentos mais
profundos e ficamos mais ligados aos outros, e os bons sentimentos que
geramos prepararão o caminho para uma cura dos traumas que virá a
ser ainda mais completa.
A mágoa retida é doença para o espírito, que lhe corrói as forças físicas
e envenena a alma.
É necessário, para nossa própria paz, ante quaisquer ofensas, perdoar
sempre.
Este ato de perdoar deve ser carregado de sentimento puro, pois que é
proveniente do coração, ele, será, sobretudo, uma forma de reconciliação,
com o seu irmão.

Texto do livro: “Além das Estrelas” de Sergito de Souza Cavalcanti

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