quarta-feira, 9 de abril de 2014

SABER DIZER, SABER OUVIR...

Saber dizer, falar, se expressar é tão importante quanto saber ouvir.
É a chave do viver.
O dizer implica no levar nossas opiniões, sentimentos, conhecimentos,
um pouco de nós mesmos para outrem.
Com o dizer confortamos, criamos, nos posicionamos em relação ao
bem e o mal; certo e errado, e, todos os opostos.
Porém, podemos também ferir, discutir, provocar inimizades...
Nada bom!
O jogo das palavras nos impõe cuidado, respeito e responsabilidade.
É preciso saber o que se vai dizer, abordar, levar àquele que se
propõe, dispõe a nos ouvir.
Está em pauta a confiança.
No saber ouvir encontramos a querência, paciência, disponibilidade
de afeto.
Trocas de entendimento, ou não, no falar por vezes magoar, e, no
escutar sensibilizando-se, compreendendo e apoiando.
Importante é a presença da afinidade; o compartilhamento nas
relações dizer-ouvir.
Belo é o sentimento de troca na relação amizade em que o
falar-escutar traz cumplicidade, crescimento pessoal e amor.
É preciso estar atento ao que falamos e a tudo que escutamos.
Depende desta relação os nossos encontros e desencontros na vida.
Ganha-se um amigo quando paramos com doçura para ouvi-lo.
Somos amigos quando dizemos o que percebemos que o outro
precisa ouvir.
Neste movimento de trocas de experiências, crescemos, evoluímos,
escrevemos nossa história.
É a vida registrada na agenda de nossa trajetória
É o conjunto de emoções que nos desinibem, projetando o nosso
eu para muitos.
É a expressão global do ser humano em dar e receber.

Vera Z Albuquerque

2 comentários:

  1. VERA,

    e neste dar e receber reside a mágica da sobrevivência do respeito humano.

    Dar sem esperar retorno,receber quando for o momento de disponibilidade do outro.

    Um caminhar juntos sem cobranças,rastreamentos,garrotes de monitoração dos passos alheios, nada disso soma a liberdade, nossa ou dos outros.

    E ouvir é sim, um exitoso processo de amadurecimento,afinal só entendemos se ouvirmos , só conhecemos assim e só decodificamos se prestarmos atenção,só seremos cada vez mais sensíveis à medida que humanizamos nossas relações no necessário e pleno entendimento mútuo.

    Vejam os pássaros da mesma espécie como cantam juntos e não desafinam nunca.

    Harmonia!

    Um abração carioca.

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    1. Paulo,
      Obrigada pelo seu comentário.
      Agradeço sua presença em meu blog.

      Um abração paulista

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