Um punhado de lanterninhas brancas acesas. É o sorriso de nós
todos quando a alegria e o prazer estão por perto. São feixes
de luz que descortinam as sombras e abrem caminho para a música.
Dançam os músculos da face, dançam as substâncias do ser, dançam
as borboletas por dentro.
Na morada da alegria tudo é arco-íris e sinfonia; e é também a
presença de quem se ama e o perfume inexplicável que permanece
na ausência. Não há sonho, nem fantasia na alegria. Ela é o tato,
é o fato. Pés não alcançam peso algum e ombros se transformam em
balão. Leveza! Leveza que se vê. Transfiguração.
É intensa ou não é, é vibrante ou nem isso… mas chega, se instala,
contamina e modela. E o dia não se vai.
Alegria, minha alma enamora de ti!
(Simone Profeta)
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