EU QUERO
Tudo!
Ainda que não mereça e alcançar não possa, ainda que
mudo
deva eu ficar por todo o sempre e não haja destino ou porto
rudo,
onde eu possa aportar e descansar meu corpo vil e torto.
Contudo,
devo dizer que nunca esperei muito deste mundo e sua gente.
Agudo
foi o meu senso de exclusão, de vão engano ou quase-sorte.
Estudo
foi meu refúgio, meu altar, minha caverna, foi meu eremitério,
escudo
estulto em que, por fim e em vão, tentei abrigo e tive morte. (MM)
MILTON MACIEL escritor
EM: http://miltonmaciel.blogspot.com.br
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