Somos todos iguais... Será?
Muito mais, somos todos diferentes.
Cada qual com seu segredo, opinião própria, radicalismo, ou...
entregue à busca do “conhecimento”.
Pode até não se ligar a nada disso; apenas viver.
Tem-se sonhos que muitas vezes parecem tão reais que não
queremos acordar. É uma verdade tão palpável que acordando
nossa vontade teima em continuar sonhando.
Sonhar acordado, apressado, encantado, determinado na busca
da realização dos compromissos para com a vida.
A busca é pela felicidade. Ah! Aquela tranquilidade que almejamos
sentir dentro de nós.
Ontem nos disseram o que deveríamos fazer; hoje lutamos por
nos entender, questionando imposições já determinadas, porém,
procurando adequar os próprios pensamentos e sentimentos ao
que se intitula “certo”.
O amanhã será sempre uma porta aberta para discussões,
planejamento, esperança e entendimento do certo ou errado.
A verdade é que somos encaminhados a viver o que é preciso,
abdicando do que queremos e sentimos.
É a administração por nós da vida em um todo; nas suas partes...
em tudo que ela nos requisita.
Uma chama acesa deve morar dentro de nós para que não nos
retiremos da luta diária do saber do nosso valor, do não perder
a paciência, também a estribeira, permitindo viver a nossa maneira.
Ventos podem soprar... e, num destes sopros apagar nossa chama.
É fundamental estarmos dispostos a reacender o que for para ficar.
Vamos brilhar mais forte; não estamos sozinhos nesse mundo.
Que nosso afeto afete o nosso semelhante; e, nosso sorriso deixe
a sensação de que cada dia pode ser melhor que o anterior.
De repente percebemos que tudo faz pate da magia da vida.
E, com graça e desembaraço nos entregamos com prazer à vivência
do que deve ser.
Que nesse encontro que acontece agora, cada um de nós possa se
encontrar no outro. Usando da simpatia, semelhanças, divergências,
e outros... o tanto que for preciso, compartilhemos a amizade,
o amor, carinho, dedicação, trabalho e tudo mais que possível for.
Vera Z Albuquerque
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