sexta-feira, 12 de abril de 2013

AMAR PENSANDO DIFERENTE...

Desde que nascemos, muitas coisas nos são ensinadas como verdades
absolutas. E, essas verdades são reforçadas por todos os meios de
comunicação aos quais o homem tem acesso neste planeta, começando
quando ainda pequenino, seguindo por toda sua vida.
Neste processo, contamos com a participação, ativa e influente, da
sociedade que nos cerca e à qual pertencemos. Iniciando, pela família,
em primeiro lugar, seguindo com outros grupos a que somos inserimos
pouco a pouco: escola, trabalho, vizinhança...
Crescemos sem perceber que somos condicionados a pensar que as
coisas são: “como devem ser”... pré estabelecidas; e, que desejar algo:
“só uma ou outra coisa”.
Não se fala na multiplicidade e possibilidades de escolha, nem na
somatória de sentimentos e expressões do ser humano.
Isso é tão forte que aprendemos a aceitar que realmente seja assim,
ocorrendo em todas as áreas de nossa vida, inclusive quando tratamos
do sentimento amor.
As regras sobre o que é amar ou ser amado por alguém são muitas.
Se sentirmos isso, ou aquilo, pode ser ou não amor.
Felizmente não é uma verdade única.
O ser humano precisa desenvolver sua capacidade de pensar, refletir,
e tirar suas próprias conclusões de como lidar com suas emoções.
Se preciso for, contestar regras, afirmações há muito repetidas, para
não limitar a própria vida e a do outro, ou, de outros.
Faz-se a pergunta: “É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo?”
Alguns dizem que sim; mas, não do mesmo jeito.
Qual é a nossa capacidade de amar?
Sem dúvida, é possível amar bem mais de duas. Acontece até com
frequência, mas ninguém quer aceitar para si mesmo. Afinal, fugir
dos modelos impostos gera ansiedade, o desconhecido apavora.
É exatamente o que ocorre com a fidelidade. Em público todos
negam, mas praticam em particular.
É difícil aceitarmos que o amor é um afeto único.
Mas amor é um só.
É prazer na companhia, querer bem, participar da vida do outro,
sentir saudade.
O amor que sentimos em geral pelas pessoas não é diferente na sua
essência, mas se distingue em algumas características conforme o
que buscamos num relacionamento.
Contudo, para começar a pensar diferente da maioria é necessário
alguma dose de coragem e vontade de viver intensamente. 
Misture amizade, ternura, confidência, respeito, admiração e trocas
mútuas, o resultado disso é amor.
O amor é como a vida: não é para ser explicado, é para ser vivido.
Amor não se mede, não se define; sente-se.
O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.

Reflita sobre isso!!!

“Amar é consequência de uma atração espiritual
acima de qualquer mera paixão humana.”

Vera Z Albuquerque

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