“Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os
piores sofrimentos.
Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer.
O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que
faz sofrer.
Por eu amar a Deus, meto-me a pé pela estrada fora, coxeando
penosamente para o levar aos outros homens.
E não reduzo o meu Deus à escravatura.
E sou alimentado com o que ele dá a outros.
Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que
ele não pode ser prejudicado.
O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.”
(Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela")
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