domingo, 16 de agosto de 2015

VIDA

“A vida de uma pessoa não é o que lhe acontece,
mas aquilo que recorda e a maneira como o recorda.”
(Gabriel Márquez)

“A nossa vida é toda ela feita de acasos.
Mas é o que em nós há de necessário que
lhes há de dar um sentido.” (Vergílio Ferreira)

“Há momentos em que é preciso escolher entre viver a sua
própria vida plenamente, inteiramente, completamente, ou
assumir a existência degradante, ignóbil e falsa que o mundo,
na sua hipocrisia, nos impõe.” (Oscar Wilde)

“Antes, a questão era descobrir se a vida precisava
de ter algum significado para ser vivida.
Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida
melhor se não tiver significado.” (Albert Camus)

“A vida, que parece uma linha reta, não o é. Construímos
a nossa vida só nuns cinco por cento, o resto é feito pelos
outros, porque vivemos com os outros e às vezes contra
os outros. Mas essa pequena percentagem, esses cinco
por cento, é o resultado da sinceridade consigo mesmo.”
(José Saramago)

“A vida é apenas isto: um encadeamento de acasos bons
e maus, encadeamento sem lógica, nem razão;
é preciso a gente olhá-la de frente com coragem e pensar,
mas sem desfalecimentos, que a nossa hora há de vir, que
a gente há de ter um dia em que há de poder dormir, e não
ouvir, não ver, não compreender nada.” (Florbela Espanca)

“A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta,
desperdiçando tempo.” (Victor Hugo)

“Dois bons princípios de vida: a nossa indiferença
e paz perante o que pensam acerca de nós; e, a
tranquilidade de nunca termos de julgar ninguém.”
(José Luís Nunes Martins)

“A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico
cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o
César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um
campo. O pobre possui um império; o grande possui um
campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas
próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas veem,
temos que fundamentar a realidade da nossa vida.”
(Fernando Pessoa)

“Se a vida não tem preço, nós comportamo-nos sempre como
se alguma coisa ultrapassasse, em valor, a vida humana...
Mas o quê?” (Antoine de Saint-Exupéry)

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