“Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar
a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu
e se inventou por obra do afeto.
O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido,
representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa
situação semelhante.
O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável.
Fundamentalmente, uma inocência.”
(Fernando Namora, in 'Jornal sem Data')
[Escritor/Poeta/Médico, Portugal, 1919 // 1989]
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