sexta-feira, 5 de junho de 2015

AUTO-CONHECIMENTO

“Qualquer perturbação exterior - de irritação, zanga ou
raiva - exprime uma perturbação interior que, no entanto,
tendemos a não aceitar.
Uma necessidade de criticar, emendar, contestar, sentir
que somos «bons» e merecedores de respeito.
Um desejo escondido de sermos considerados impecáveis
e imprescindíveis.
Tudo isso, mesmo que não pareça, está relacionado com
o ego. Com a importância que damos às armas que temos.
E, aprisionando-nos ao quotidiano, impede-nos o trabalhar
profundo sobre nós próprios que nos permite o estado
interior da impassibilidade indispensável para aderirmos a
algo superior ao nosso ego.
Só assim podemos não ser perturbados pelo que nos acontece.”

“A verdadeira confiança em nós próprios, naqueles com quem nos
relacionamos e na vida em geral não nos vem do que possuímos ou
construímos, de cargos ou funções que desempenhamos, prêmios
ou louvores que recebemos.
Mas apenas de nos darmos a nós próprios o direito de não precisar
de ser aquilo que já - ou ainda - não somos, aceitando as limitações
que daí resultam e dando esse mesmo direito aos outros.”

“Chega sempre uma altura em que os conflitos que existam dentro
de nós têm mesmo de encontrar uma forma de se exprimir.”

“Precisamos uns dos outros para mais e melhor nos conhecermos
a nós próprios. À luz e à sombra que nos faz ser o que somos.
(...) É através dos relacionamentos que, ao longo da vida, nos vão
sendo proporcionados, que podemos tomar consciência do que já
somos e também do que ainda temos de trabalhar em nós.”

“Ter convicções é muito mais forte do que ter certezas.”

(Maria José Costa Félix)

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