sábado, 13 de junho de 2015

HISTÓRIA DA FESTA JUNINA E TRADIÇÕES

ORIGEM DA FESTA JUNINA
"Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica
que surgiu em função das festividades ocorrerem durante o mês de junho.
Outra versão diz que esta festa tem origem em países católicos da Europa
e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era
chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil
pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil
foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses,
chineses, espanhóis e franceses.
Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e
que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas.
Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria
surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos.
Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal
e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se
aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes 
europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares
em cada uma delas.  

FESTAS JUNINAS NO NORDESTE
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste 
as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se
fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio.
Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam
as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter
a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento
econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar
os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos
nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez
mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que
chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

COMIDAS TÍPICAS
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces,
bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento.
Pamonha, curau, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são
apenas alguns exemplos. 
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época:
arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bom bocado, broa de fubá,
cocada, pé de moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

TRADIÇÕES
As tradições fazem parte das comemorações.
O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para
a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário,
embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática,
em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros.
Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando
pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande
quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses.
Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e
empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar
os visitantes.
A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as
simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho,
as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”.
Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos
da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz
a tradição, devem comer deste pão."

(http://www.suapesquisa.com)

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